Followers

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008





APENAS UM POEMA



Rosas amarelas, luz de velas. Subitamente tua silhueta meu poema.

Rosas cativas sobre a mesa repousam esperando teu corpo acolher.

Na penumbra vejo teu vestido vermelho, desejo em gotas de sedução.

Teu rosto angelical, perfídia sedosa, pele macia, decoração da minh’alma sem juízo, perdição é tua silhueta num justo vestido

compondo em minha cabeça uma cena de amor.

O nosso templo interior, num beijo faz-mês flutuar, arder, divagar.

Deito-te ali sobre a mesa, entre as velas e flores que se rendem.

É tua beleza que se sobrepõe àquelas flores de amores meus em teu corpo a me pedir entre tuas pernas me postar.

Sacio-me de ti quando me ofereces a flor mais linda, doce e perfumada.

Sem juízo não percebo o perigo que és e permito-me adentrar teus mistérios.

Quero tua alma! Quero te orar!

Acalma-me depois do frenesi profundo. Aquieta o meu coração com o encanto, do canto de anjos a nos proporcionar a anunciação, de que

meu mundo parou quando surgis-te languida e sensual,

aviltando minha alma no carnal!

Edna Fialho Escrita em 21/10/2008


3 comentários:

  1. Régis Bittencourt, querida Florzinha, isso é lirismo...coisa linda! Você precisa saber algo..estou fascinado por tudo que escreves... Lindo demais!

    ResponderExcluir
  2. Excelente trabalho. Parabéns menina... :)

    ResponderExcluir
  3. UI! UI! Isso é lindo demais!
    Jorginho Paranavaí Paraná

    ResponderExcluir