Antologia Poemas à Flor da Pele, volume 7. Participação na categoria CONTOS. Feira do Livro em POA.
®Momentos, Delírios e Arpejos do coração!
"Somos todos personagens nessa vida, atuando em um palco iluminado pela grandeza do nosso coração, de nossas ações e intenções. Os coatores são nossos sonhos, e eles sim, elevam a grandeza do espetáculo da vida." EDNA FIALHO
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
ABENÇOADO PECADO
Abençoado pecado é
Ter teu corpo roubado
De outra,... de outras.
Sentir o teu êxtase
Acordado, remexido
Perturbado, a desaguar
Em mim tua fúria,
Teu jorro, teu gozo.
Feliz de mim, perceber teu fascínio
Além de uma aventura
Muito além de um simples querer
E rever teus olhos apaixonados
Se incinerando em minhas coxas
Aplacando o desejo que tens abraçado
Por tanto tempo sem entender que
Sou eu a tua serpente a te entontecer
Em orgasmos múltiplos, a te desfalecer
Em arrepios, gritos, carne, pele, cheiro...
E saber que após teu toque em mim
Voltas de onde viestes... Vazio!
Edna Fialho
domingo, 2 de dezembro de 2012
ESCREVO CARTAS E FLORES
Escrevo
cartas e flores,
Amores que no
coração florescem em gerânios,
Amanheceres,
sóis e luas em Sacro Sermão.
Escrevo
revoadas de colibris com suas asas aladas
Rebento do
vento na gestação de “mim”!
Sou o
tesouro sem ouro, banhado no orvalho,
O floema a
se aleitar no Universo em versos,
No dedilhar
de harpas encantadas de Arcanjos
Fome de
vociferar desafios, afetos.
Escrevo
cartas e flores e aos borbotões me mostro
Decantando
páginas de ilustres ilustrações
E decoro
textos cibernéticos.
Escrevo dor,
lágrimas, coragem,
Desencanto e
magia camuflada em luas,
Escrevo de
trás pra frente meus desafetos
Grafito no
breu... Pertencimentos.
Edna Fialho
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
CONVITE- FEIRA LITERÁRIA DE PORTO ALEGRE
Ilustração de capa, belíssima, autores memoráveis, muito talento, numa coletânea muito bem cuidada e vinda para mais um marco na literatura brasileira. Os abraços alargados do grupo, tem proporcionado momentos grandiosos e muito gratificantes. Parabéns "POEMAS À FLOR DA PELE", por mais esse sucesso!
quinta-feira, 21 de junho de 2012
FULIGEM
Corpo,
indivisível corpo!
Esperança
renascida
ao
desnudar das coxas,
que
perdidas pedem olhar,
serem
tocadas e tudo entenderem
Caramanchões
do Templo de Baco,
cujas
uvas doces, — um regalo,
fantasiando
o sumo a escorrer
no
corpo, resumo de perdição.
O
alçapão aberto,
prazer desnudo,
prazer desnudo,
contudo,
é ritualística gestual
do
ardor, do desejo, do gozo...
A
fuligem do tempo
em estiagem avança
e dança no vento
em estiagem avança
e dança no vento
que
abranda, amorna
a corajosa cobra
a corajosa cobra
a
buscar desafios,
seguindo o rastro
seguindo o rastro
dos
cheiros, dos gostos
a se manifestarem
a se manifestarem
para
só então, degustar
com a língua irrefreável,
com a língua irrefreável,
o
templo úmido e casto
onde o prazer fez morada
por
fim professando... Amor!
Edna
Fialho
sábado, 5 de maio de 2012
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
UNI-VERSO
O vento sopra as minhas vestes,
enaltecendo meus contornos.
Dos teus olhos,
percebo o deslumbre,
o desejo a açoitar meu corpo
nesse teu olhar trôpego de tesão.
Comunicação dos sentidos
embrasados, alvoroçados
entre minhas coxas
que não sabem como se postar
ao teu olhar pidão que...
Como um carramachão de uvas
cujo vinho foi produzido
em tempos distantes,
me pegas, e, exaltado,
conduzes a língua alvoroçada,
afoita entre minhas partes,
todas as partes,
- as que tu gostares,
então...
Te entrego o prêmio,
um vinho quente
e exultante de minhas fendas.
Te dou meu gosto,
te apresento minhas carícias
e em delícias tu me presenteias
com o teu gozo.
Edna Fialho
O vento sopra as minhas vestes,
enaltecendo meus contornos.
Dos teus olhos,
percebo o deslumbre,
o desejo a açoitar meu corpo
nesse teu olhar trôpego de tesão.
Comunicação dos sentidos
embrasados, alvoroçados
entre minhas coxas
que não sabem como se postar
ao teu olhar pidão que...
Como um carramachão de uvas
cujo vinho foi produzido
em tempos distantes,
me pegas, e, exaltado,
conduzes a língua alvoroçada,
afoita entre minhas partes,
todas as partes,
- as que tu gostares,
então...
Te entrego o prêmio,
um vinho quente
e exultante de minhas fendas.
Te dou meu gosto,
te apresento minhas carícias
e em delícias tu me presenteias
com o teu gozo.
Edna Fialho
domingo, 14 de novembro de 2010
TAÇAS DA LUA
Taças que se beijam,
doce regalo
a champanhe que desinibe
que nutre em nós,
um porta-voz de
desejos intrínsecos.
O Éden fora descoberto
em nossas necessidades,
vontades dos nossos retoques
na alma em descoberto.
De perto te olho
embriagada do lume
que se faz presente
em tua aura
reluzente de prazer.
Episódios revisados,
calados, molhados
dos beijos meus.
- Sou ateu! - Minha crença?
Está em teu corpo
perigoso, joquoso,
do líquido que escorre
e uma gota cai
em teus seios,
mamilos apontados pro céu,
... doce céu!
Teu corpo de Deusa-Lua
pecaminosa a contorcer-se,
Delícia...
Quero-te nua,
molhada de champanhe,
em beijos tórridos,
incandescentes,
clamantes a te arder
em chamas de prazer,
enquanto as taças
esperam por nós.
Entre beijos, uvas, afagos,
flores e sedas...
Somos apenas um só...
Edna Fialho
METAMORFOSE
Como um raio de pensamento
ela surge no breu da noite.
Corpo emoldurado em luz,
cataclismo de desejos,
rompantes meus
a vasculharem a imensidão.
Eu não percebo que
ela me acorrenta lentamente
com narcótico perfume,
cheiro de fêmea no cio
a ludibriar-me
no ofício de me extasiar.
Estou em suas mãos,
a mercê de um desatino,
cativeiro afetivo, sexual...
Seu nome?- Não sei!
Não preciso saber.
O que sei, é o seu querer
me oferecer e de bom grado...
- Eu aceito!
Seu acervo ... Hum!
É impressionantemente perigoso,
prazeroso, expondo a minha querência, indecência e subserviência de prazer.
Seu sorriso é um convite,
seus olhos meu abismo, - perdição!
Paraíso em descoberto.
Entreaberta, eleva-me a subcondição,.
arrastando-me no seu rastro
transformo-me em serpente
que num repente, quer o gozo,
os beijos molhados,
o amor devastado
por mãos desejosas do pecado..
Escondida em viçosa lingery,
a pele macia nutrindo-me de tesão.
Sou um pensador do seu corpo,
divagador de prazeres que
estão muito além
do meu controle.Edna Fialho
Como um raio de pensamento
ela surge no breu da noite.
Corpo emoldurado em luz,
cataclismo de desejos,
rompantes meus
a vasculharem a imensidão.
Eu não percebo que
ela me acorrenta lentamente
com narcótico perfume,
cheiro de fêmea no cio
a ludibriar-me
no ofício de me extasiar.
Estou em suas mãos,
a mercê de um desatino,
cativeiro afetivo, sexual...
Seu nome?- Não sei!
Não preciso saber.
O que sei, é o seu querer
me oferecer e de bom grado...
- Eu aceito!
Seu acervo ... Hum!
É impressionantemente perigoso,
prazeroso, expondo a minha querência, indecência e subserviência de prazer.
Seu sorriso é um convite,
seus olhos meu abismo, - perdição!
Paraíso em descoberto.
Entreaberta, eleva-me a subcondição,.
arrastando-me no seu rastro
transformo-me em serpente
que num repente, quer o gozo,
os beijos molhados,
o amor devastado
por mãos desejosas do pecado..
Escondida em viçosa lingery,
a pele macia nutrindo-me de tesão.
Sou um pensador do seu corpo,
divagador de prazeres que
estão muito além
do meu controle.Edna Fialho
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
SOBREVIVI !
"Atravessei um deserto!
Sobrevivi a um dilúvio!
Sacrificaram-me numa masmorra!
Confundiram-me e quase
destroçaram minha alma!
Deram-me beijos de Judas!
Anteciparam minha morte
quando me impugnaram
um pecado que não cometi!
Não acreditaram
em minhas intuições!
Difamaram meus momentos,
e, por fim, me ofereceram
ao submundo de heresia,
tentaram me alentar
com palavras para me alucinar!
- O que fiz?- Me amei mais!
- Orei mais!
- Acreditei mais em mim!
- Me doei mais!
- Me pertenci mais!
Quando me vi...
estava num oásis
onde Deus eu escolhi!
E livre, como uma águia,
... eu voei”!
Edna Fialho
"Atravessei um deserto!
Sobrevivi a um dilúvio!
Sacrificaram-me numa masmorra!
Confundiram-me e quase
destroçaram minha alma!
Deram-me beijos de Judas!
Anteciparam minha morte
quando me impugnaram
um pecado que não cometi!
Não acreditaram
em minhas intuições!
Difamaram meus momentos,
e, por fim, me ofereceram
ao submundo de heresia,
tentaram me alentar
com palavras para me alucinar!
- O que fiz?- Me amei mais!
- Orei mais!
- Acreditei mais em mim!
- Me doei mais!
- Me pertenci mais!
Quando me vi...
estava num oásis
onde Deus eu escolhi!
E livre, como uma águia,
... eu voei”!
Edna Fialho
domingo, 7 de novembro de 2010
Emoldurada em tela preta
o branco de suas curvas surgem
como uma aparição que cambaleia,
até se firmar invadindo a imaginação
que permeia minha visão
cansada de lhe buscar.
Seria o frio do giz que nada fala,
apenas rabisca suas curvas precisas,
em preciosos contornos de percalços
a divagar em meu querer de você?
Alma errante, corpo pulsante
no desejo do beijo, do cheiro do corpo...
Tormento estampado em ebulição
numa cena presa à cama
que se perde a lhe desenhar.
Como testemunha
do meu rabiscar a tela preta,
o giz esfarinha-se como a epígrafe
da alma dispersa,
que começa a transfigurar... momentos.
O retrato que se faz presente,
na minha frente,
traz certezas e decepções.
São magias às minhas fantasias
tocar cada pedacinho de você,
reler seus lábios murmurantes,
errantes no corpo meu.
A luz incide diáfana como o tule
que encobre as curvas desejosas
de um corpo diamante.
Transpus as estrelas
que qualhavam o céu,
fiz-me reluzir, lhe atrair do negro
ao cuspe do giz...
Assim, feliz lhe possui em meus sonhos,
fiz amor em seus contornos,
estornos da minha necessidade insana
de viver em você e...
Convergir pensamentos
que vão tirar-lhe de uma tela parada
Para a tela molhada do meu corpo nu,
suado e enevoado de excitação...
-Vem!
Edna Fialho
terça-feira, 1 de junho de 2010
PROTEJA-ME DE VOCÊ
Proteja-me do vento forte
que denuncia comandos
e leva-me até você!
Proteja-me dessa boca
de delícias, que em malícias
acorrenta-me à você!
Proteja-me de mim
para que em você
eu não me perca
sem saber voltar!
Proteja-me desse elo etéreo
da paixão que por você sinto!
Proteja-me de mim mesma
para que eu não tenha
vida sem você!
O que faço, o que penso,
em tormentos,
nas minhas pupilas
só há o seu traço.
Perdi-me de mim mesma
e sou subserviente a você.
Onde estou? Quem eu sou?
Por que vivo
se não for por você?!
Não me sinto,
não me basto
não me vejo...
Meu retrato?
É seu braço
entre minhas pernas.
AH! Afaga-me e espreite-me
do mundo dentro
de mim,
só assim, pelo menos
nesta hora de entorpecer;
- serei eu em você!
EDNA FIALHO
Proteja-me do vento forte
que denuncia comandos
e leva-me até você!
Proteja-me dessa boca
de delícias, que em malícias
acorrenta-me à você!
Proteja-me de mim
para que em você
eu não me perca
sem saber voltar!
Proteja-me desse elo etéreo
da paixão que por você sinto!
Proteja-me de mim mesma
para que eu não tenha
vida sem você!
O que faço, o que penso,
em tormentos,
nas minhas pupilas
só há o seu traço.
Perdi-me de mim mesma
e sou subserviente a você.
Onde estou? Quem eu sou?
Por que vivo
se não for por você?!
Não me sinto,
não me basto
não me vejo...
Meu retrato?
É seu braço
entre minhas pernas.
AH! Afaga-me e espreite-me
do mundo dentro
de mim,
só assim, pelo menos
nesta hora de entorpecer;
- serei eu em você!
EDNA FIALHO
segunda-feira, 1 de março de 2010
SOLIDÃO A DOIS - DESENLACE!
Faz muito tempo...
Muito antes do depois
e no meio a nos dois
que a solidão se instalou.
Não é mero recurso
no curso de nossas vidas,
hoje tão divididas,
açoitar-se ao esquecimento.
Lamento, mas parece que,
tudo já está certo
e de discreto nada mais tem.
Não se trata de iludir-se, pois
o diluir se instalou restando
o fim de caso de amor.
O que foram feitos dos beijos,
desejos de carne, arranhões...
Palavrões balbuciados... - Cortejos!
Hoje, apenas empurrões
quando o “sexo” se concretiza.
O que foram feitos dos toques
que aqueciam a alma,
delícias a se compor?
- O que foi feito do amor...???
Os anos se passaram e com eles,
todos os orgasmos infindos.
Agora? Outra história...
Rapidamente sem furor, sem sarro,
um esquentar morno ...
Viras pro lado, viro pro outro,
nada a falar, nada a reverenciar!
Como tantas outras
histórias de amor,
não foi amor...
Se tivesse sido, mesmo que
na mesmice do cotidiano,
estaríamos enfrentando juntos,
abraçados...
E mesmo depois
do desejo concretizado
diríamos algo parecido...
- Ainda não acabou!
Edna Fialho Em 01/03/2010
Faz muito tempo...
Muito antes do depois
e no meio a nos dois
que a solidão se instalou.
Não é mero recurso
no curso de nossas vidas,
hoje tão divididas,
açoitar-se ao esquecimento.
Lamento, mas parece que,
tudo já está certo
e de discreto nada mais tem.
Não se trata de iludir-se, pois
o diluir se instalou restando
o fim de caso de amor.
O que foram feitos dos beijos,
desejos de carne, arranhões...
Palavrões balbuciados... - Cortejos!
Hoje, apenas empurrões
quando o “sexo” se concretiza.
O que foram feitos dos toques
que aqueciam a alma,
delícias a se compor?
- O que foi feito do amor...???
Os anos se passaram e com eles,
todos os orgasmos infindos.
Agora? Outra história...
Rapidamente sem furor, sem sarro,
um esquentar morno ...
Viras pro lado, viro pro outro,
nada a falar, nada a reverenciar!
Como tantas outras
histórias de amor,
não foi amor...
Se tivesse sido, mesmo que
na mesmice do cotidiano,
estaríamos enfrentando juntos,
abraçados...
E mesmo depois
do desejo concretizado
diríamos algo parecido...
- Ainda não acabou!
Edna Fialho Em 01/03/2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
QUERO!
Quero ser a malícia em delícias
da tua boca entreaberta,
a despertar-me num beijo lambuzado!
Quero ser o arquiteto dos teus sonhos;
- dos desejos! - A inquietação da tua alma.
Quero nutrir-me de encantos
em teus braços, em teus meios...
Ser teu néctar, teu repente,
em tua vida o sol poente.
Ser a magia de ser diferente
de tantas outras tão comuns...
Ser assim, a mais delicada e
fazer a diferença por ser;
- O meu Eu em Ti, e ter; - o Teu...
Eu em Mim!
Edna Fialho Em 27/02/2010
Quero ser a malícia em delícias
da tua boca entreaberta,
a despertar-me num beijo lambuzado!
Quero ser o arquiteto dos teus sonhos;
- dos desejos! - A inquietação da tua alma.
Quero nutrir-me de encantos
em teus braços, em teus meios...
Ser teu néctar, teu repente,
em tua vida o sol poente.
Ser a magia de ser diferente
de tantas outras tão comuns...
Ser assim, a mais delicada e
fazer a diferença por ser;
- O meu Eu em Ti, e ter; - o Teu...
Eu em Mim!
Edna Fialho Em 27/02/2010
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
JOÃO LUCAS, MEU BEM MAIOR!
sou tudo que você quiser.
Sou sua voz, sua vida;
Sou sua voz, sua vida;
sou nuances do dia colorido,
o negro da despedida...
o negro da despedida...
Sou rebento do germinar
e a couraça que faz matar.
e a couraça que faz matar.
Sou paixão, sou sossego,
rebuscar de um apego,
rebuscar de um apego,
companhia sem par...
Sou seu anjo,
Sou seu anjo,
sua fada safada
que promove orgias
madrugada a dentro,
que promove orgias
madrugada a dentro,
ensejando meu
agridoce desejo...
Sou o seu despertar
mais que ofegante
agridoce desejo...
Sou o seu despertar
mais que ofegante
e o delirar
mais calmante
do verbo “gozar”!
Me desnudo
ainda menina,
para te aclamar...
Meu!
mais calmante
do verbo “gozar”!
Me desnudo
ainda menina,
para te aclamar...
Meu!
Tudo podemos validar;
- acontecer!
Você manda, você pede,
- você faz!
- acontecer!
Você manda, você pede,
- você faz!
Eu seria incapaz
de esconder-me
de esconder-me
ou negar-lhe
o que tenho de melhor
a lhe oferecer...
O meu “ser mulher”!
o que tenho de melhor
a lhe oferecer...
O meu “ser mulher”!
Alimento o seu ego
quando me entrego
e lhe recebo.
Não há mundo
sem você.
quando me entrego
e lhe recebo.
Não há mundo
sem você.
Não há realidade maior
nem mais linda
que você.
nem mais linda
que você.
Por isso e tudo mais,
eu seria capaz de
entregar minha alma
ao demônio
entregar minha alma
ao demônio
para não lhe perder...
EDNA FIALHO 22/02/2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
TRANSTORNO...
Transtorno meu, olhar teus olhos de mar!
Encantar-me embevecido
cada centímetro desse teu "me mostrar"...
Perceber tuas curvas desnudas,
carnudas a me provocar.
Doce é o caminho do embrião
que se forma, e transborda
a borda do desejo
e sofreguidão que transforma
a minha situação de amante,
errante ou simples mediador
do ardor que vem das tuas entranhas...
Assanhas a minha conexão com a libido,
por dentro, meu grito; - é excitação!
Uma pele sedosa, lisa
se encosta as minhas costas
e sinto-te a me eriçar; - Delírio insano! Levianamente, me viro e te agarro,
te aperto, te sugo
com minha faminta boca.
Sussurro coisas de desejo;
- quero devorar-te!
Estou no linear da loucura
quando te olho pelo revez do espelho.
Já não penso já não me reconheço!
Profanamente, como um louco,
evasivo e demente, me masturbo...
Vendo-te, contorcendo-se!
Bem curto é o caminho do prazer,
pois o coração não tem razão
e o desejo não tem coração!
Não te quero por uma hora,
nem por um dia e sim,
todos os dias, todas as horas,
em mim... Sempre em mim!
És meu transtorno
doce confusão mental
que me adorna e me enlaça
em correntes de seda e me faz divagar...
E me faz divagar!...
EDNA FIALHO EM 22/01/2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
LUZ DO PECADO
A luz do pecado,
viajei em teu corpo
como um alucinado.
Esquartejei-me
revirando-me em preces
ao possuí-la
e não mais querer
a solidão em meus dias.
Compreendi que o tempo
é um rebento
que despedaça e atira ao léu
todo amor, ciúme e fel
de uma dor
carcomendo o ócio
e a vaidade.
Saudade mata
ou aniquila qualquer verdade;
- qualquer mentira!
Eu, ainda não sei
dos meus dias
sem a tua mão macia
a envolver-me
pouco a pouco,
e ao abraço anestésico
e louco, que prende e sacia.
Sei tudo que não quero,
- perder-te!
Sei o que quero, ter-te!
Espero-te ardentemente,
e inconseqüente
como uma criança
que se descobre num jardim...
O prazer, a felicidade.
Quero teu cheiro ,
teu abraço no dorso
de minha infinita
inquietude muscular.
Quero teu olhar profundo,
oriundo de mundos
ainda a desvendar,
onde prazeres e fazeres
acontecem em mesclas
pelas frestas do louco torpor.
Famigerado, é o desejo
que não cessa
deixando em mim,
pedaçinhos do teu céu
em minha boca
louca e trôpega,
teu gosto maturado,
quando em tua silhueta nua
desnuda-me também
os pensamentos,
rebentos do alento
de ter-te em mim!
És, minha doce alucinação!
És, a vertigem
que me despe, me move,
até o limiar do acontecer.
És, meu ar
minha imaginação
em convulsão
quando me dizes
sim ou não.
És, minha aflição
que quer perdurar
em sussuros,
laços do pensamentos
em prisão de plumas,
de flores, de anjos...
Edna Fialho Em 15/ 01/2010
A luz do pecado,
viajei em teu corpo
como um alucinado.
Esquartejei-me
revirando-me em preces
ao possuí-la
e não mais querer
a solidão em meus dias.
Compreendi que o tempo
é um rebento
que despedaça e atira ao léu
todo amor, ciúme e fel
de uma dor
carcomendo o ócio
e a vaidade.
Saudade mata
ou aniquila qualquer verdade;
- qualquer mentira!
Eu, ainda não sei
dos meus dias
sem a tua mão macia
a envolver-me
pouco a pouco,
e ao abraço anestésico
e louco, que prende e sacia.
Sei tudo que não quero,
- perder-te!
Sei o que quero, ter-te!
Espero-te ardentemente,
e inconseqüente
como uma criança
que se descobre num jardim...
O prazer, a felicidade.
Quero teu cheiro ,
teu abraço no dorso
de minha infinita
inquietude muscular.
Quero teu olhar profundo,
oriundo de mundos
ainda a desvendar,
onde prazeres e fazeres
acontecem em mesclas
pelas frestas do louco torpor.
Famigerado, é o desejo
que não cessa
deixando em mim,
pedaçinhos do teu céu
em minha boca
louca e trôpega,
teu gosto maturado,
quando em tua silhueta nua
desnuda-me também
os pensamentos,
rebentos do alento
de ter-te em mim!
És, minha doce alucinação!
És, a vertigem
que me despe, me move,
até o limiar do acontecer.
És, meu ar
minha imaginação
em convulsão
quando me dizes
sim ou não.
És, minha aflição
que quer perdurar
em sussuros,
laços do pensamentos
em prisão de plumas,
de flores, de anjos...
Edna Fialho Em 15/ 01/2010
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